RAIVA

A raiva tem como função básica indicar quando nossos valores não estão em harmonia com a situação enfrentada no momento, lembrando que todas as nossas emoções, trazem consigo algumas crenças. Como já aviamos falado aqui, as emoções liberam substâncias químicas em nosso corpo e tudo em excesso dá problema. A raiva pode acontecer quando estamos diante de uma situação em que nos sentimos humilhados, injustiçados, impotente.
Nesse momento, o corpo começa a dar sinais. Podemos perceber nossas pupilas dilatadas, para melhor focar nosso alvo. Por isso aquela expressão: “fulano estava cego de raiva, não conseguia ver outra coisa”, porque nosso foco está no causador da nossa raiva e tudo que focamos, cresce, ou seja, se destaca dos demais. O sangue some das mãos e pés, ficam frios, para nos dar agilidade e caso nos ferirmos na fuga ou luta, perderemos menos sangue. Travamos os dentes, fechamos o punho, pronto para guerra. Tudo isso acontece involuntariamente e nem percebemos.

Olhando de fora todo esse cenário, até nos faz rir. Lembrei-me de uns bonecos/bolinhas, que quando colocam na água, eles crescem. São feitos de um tipo de esponja/gel, eu acho. Quando estamos com raiva, parecemos que estamos inchados.
Como somos irracionais! Como deixamos ser influenciados pelo mau-humor ou mesmo maldade do outro?
Agindo sob o domínio da raiva quase sempre nos arrependemos, ficamos envergonhados, machucamos outras pessoas, física ou emocionalmente, quebramos relacionamentos, coisas e ainda sofremos as consequências.

Como todas as emoções, devemos identificar o que estamos sentindo, nomeá-la. Avaliar se esse sentimento tem coerência com a situação. Pensar se vale a pena estragar nosso dia por causa desse momento e principalmente, não culpar ninguém. O vento só entra se nossa janela estiver aberta, não o culpe pela desordem, verifique suas fechaduras.